30.6.08

estrelas no céu de cá...


não se vêem mas eu sei que estão lá.
se calhar é esse o problema... saber.

29.6.08

III: como sou bem mandada

fui dar banho ao cão. mesmo :)

prometido é devido

receita 1:

fruta do pomar! :)

II: ou numa versão menos espiritual...

en garde

touché!


I: chapada...


de luva branca. doeu, doi sempre, não é? :)

27.6.08

menos

dois!!

24.6.08

menos

um!

salta a pulga...


a pinto e castro reencontrou-se com a nogueira e viveram felizes para sempre!

22.6.08

quem morre...constantemente


(Pablo Neruda)
ah pois é... assim que acabar os exames, tenho que me organizar ou reorganizar, como se queira e tratar de alguns destes assuntos, urgentemente porque também eu morro lentamente.

23-06-08
ando assim, inconstante, constantemente no medo. a morte do pablo neruda já não me parece, já não.

17.6.08

...?? ...

não é que a medida não me sirva na perfeição, ao ponto de a reconhecer como parte de mim, mas... será da casa!!!?

15.6.08

afinal não sou só eu

que tenho medo, quando de frente com aquela que poderia ser, apenas isso, poderia... não teria que ser, a imensidão.

versão-minha-trágico-cómica-de-um-qualquer-ditado-não-sei-de-onde


lá para os confins do Tibete, perdida no meio do aparente nada, vivia uma família muito muito pobre. Num casebre decrépito sobreviviam, um homem-pai cansado e triste, uma mulher-mãe vergada pela dureza do dia a dia e muitas crianças-filhos, magrinhas magrinhas, sujas e descalças sempre doentes e com fome e uma vaca tão magra que mais parecia… sei lá o quê. Um dia igual a tantos outros, passou por ali um monge e o homem apressou-se a cumprimentá-lo numa vontade esquecida mas urgente de mundo e esperança.
- Olá monge! Tu que és tão sábio e corres Mundo podes dizer-me o que hei-de eu fazer para melhorar esta minha difícil e triste vida, bem como a da minha família? – perguntou o homem com um suspiro.
O monge olhou para o homem-pai, para a família, para o casebre e depois fitou o horizonte.
- Vende a vaca…! - disse ele.
- A vaca?! Não posso! – lamentou-se incrédulo o homem.
- A vaca é o meu único sustento! Com ela posso arar o campo, quando calha ter forças…, posso fazer manteiga e… o leite! Depois é que fico sem nada! Não posso vender a vaca!!
O monge olhou com doçura para o homem (sem condescendência…) e repetiu:
- Vende a vaca… - E partiu pelo Mundo em direcção ao horizonte.
Passaram cinco anos, acho eu, ou podem ser três. O monge sempre em direcção ao horizonte voltou a passar ali perto. A impermanência da vida faz com que apesar de às vezes a vida parecer circular, na realidade é experiênciada de forma diferente e por isso sempre na direcção do horizonte.
O homem assim que avistou o monge correu até ele.
- Olá monge! – saudou-o com alegria.
O monge reconheceu então o homem-pai, agora alegre, corado e bem vestido. Olhou e viu uma bela casa, a mulher-mãe contente e tranquila que abraçava os jovens-crianças-filhos que chegavam da escola, numa bela carroça puxada por dois belos cavalos. Viu também os campos lavrados em volta da casa e um tractor.
- Fico contente de te ver e à tua família tão bem, felizes e com saúde! Afinal o que é que aconteceu que originou tão grande mudança? – perguntou o monge sábio na serenidade de quem sabe a resposta (sem soberba…).
- Arranjei coragem e vendi a vaca! – riu o homem.
- Depois… como deixei de ter a única medida que me mantinha mas que afinal de contas só me trazia tristeza… olhei para o horizonte e fui à procura da minha felicidade.

como Braga não é no Algarve

tenho absolutamente de me pôr a estudar. socorro os exames estão à porta!

14.6.08

éramos nós


(29-04-06) (eu sou a fotógrafa, e a menina dos anos :)
ainda somos, menos de nós (com uma maravilhosa excepção) e melhor de nós. e a pateta da laranjeira continua de boa saúde, agora de frente para o sol.

13.6.08

provérbio-da-minha-semana

"um medo com outro medo se apaga"

10.6.08

agora...


vou passear com o cão

ainda...



carl r. rogers... "sobre o poder pessoal" é o livro que, na minha opinião de momento, dando o desconto da tradução em português do brasil e o facto de ter sido escrito em 1979, era bom, pertinente e por isso importante, mulheres e homens lessem. Mesmo que de lá ficasse apenas uma palavrinha... vida.

enquanto isso...


tento quase desesperadamente encontrar-me, o que acredito signifique libertar-me do medo, do terror. Caramba que o susto ou sustos foram mesmo enormes! Pois se eu até sou tão corajosa!

9.6.08

o primeiro de todos


Insónias, PAIS&Filhos, (1997)
o bloqueio à (des)informação estendeu-se, desta vez de modo forçado, à tsf do rádio roubado do carro… juntamente com o rádio foram dois porta CD´s cheios, um auricular, um carregador de tlm e uma mala de pele, da escola, daquelas que quando fosse velhinha é que seria gira. Foi uma experiência estranha, a desse dia, porque apesar das perdas fiquei contente, porque não partiram nenhum vidro, não estragaram a fechadura e deixaram todo o conteúdo da mala o que equivale a dizer apontamentos exclusivos da-croma-que-sou-hoje-em-dia, de todas as minhas aulas. Mas principalmente a minha improvável satisfação resultou do facto de terem literalmente ignorado a existência no porta-bagagens de um e-mac e DO-MEU-PORTFÓLIO-COM-10-ANOS-DE-DESENHOS-PUBLICADOS-ORIGINAIS!!! Quando percebi que tinha sido roubada, fui com as perninhas a tremer abrir o porta-bagagens e agradeci aquele roubo.

amor e dedinhos dos pés


agora que deixei de ver canais portugueses, o que na minha prática significa deixar de ser bombardeada e manipulada por notícias violentas, naquela que é a medida perversa e redutora da máquina economicista da comunicação social… liberto espaço para as maravilhosas dimensões e expressões dos seres humanos.

5.6.08

encontro com a minha congruência


o ano passado tropecei no giddens. este semestre gostei de jung, mas o carl rogers respira igual a mim. é bom quando os caminhos vão tomando forma, na nossa própria medida.