31.3.11

Amar


Que pode uma criatura senão,
entre criaturas, amar?
amar e esquecer,
amar e malamar,
amar, desamar, amar?
Sempre, e até de olhos vidrados, amar?
Que pode, pergunto, o ser amoroso,
sozinho, em rotação universal, senão
rodar também, e amar?
amar o que o mar traz à praia,
o que ele sepulta, e o que, na brisa marinha,
é sal, ou precisão de amor, ou simples ânsia?
Amar solenemente as palmas do deserto,
o que é entrega ou adoração expectante,
e amar o inóspito, o áspero,
um vaso sem flor, um chão de ferro,
e o peito inerte, e a rua vista em sonho, e uma ave de rapina.
Este o nosso destino: amor sem conta,
distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas,
doação ilimitada a uma completa ingratidão,
e na concha vazia do amor a procura medrosa,
paciente, de mais e mais amor.
Amar a nossa falta mesma de amor, e na secura nossa
amar a água implícita, e o beijo tácito, e a sede infinita.

Carlos Drummond de Andrade

29.3.11

Confirmado!

Sábado estou lá :)

26.3.11

Hora do Planeta

Vida

sábado cama água morna com limão torradas de pão saloio chá verde silêncio luz de Primavera

Dormi bem e sonhei bom. Apareceu-me lá, matei saudades, agora de crescida, e despedi-me…
Espreguiço-me espreito os amigos e o mundo.
Ando com as “antenas” em alerta… O boicote à informação de há mais de três anos está agora a falhar, com as redes sociais. Já não basta não ver canais portugueses e informação na televisão. São os amigos que partilham connosco o que os preocupa e o que lhes chama a atenção. E eu gosto de ouvir os amigos. Espreguiço-me, saio do sonho, penso e pesquiso… Olha, olha… Ajeito a almofadas, aninho-me e… Aprendo. Cada uma das partes deste documentário mostra uma pequena parte do futuro de todos. É a vida, a impermanencia, a vacuidade. E a verdade inegável de que para se sobreviver se tem que pertencer… Simples…

(Para ver com tranquilidade e tempo, como se de uma meditação se tratasse. É da BBC :)








Nasci na cidade e gosto de cidades. Avós e pais também. Ainda assim a prova de que as "antenas", com a amigdala (minha velha amiga) como maestra, já trazem o conhecimento da ordem-natural-de-todas-as-coisas. 

24.3.11

Segredo


Entre leituras, pesquisas e pensamentos, numa ordem-natural-de-todas-as-coisas, fui lá parar... Mesmo a tempo!! :) As inscrições acabam daqui a 4 dias e só havia uma vaga... Estou à espera da confirmação e por isso não conto ainda, mas estou inscrita!! :) A partir de dia 2, vou para lá todos os Sábados de manhã, aprender :))

(A)MAR

17 anos agradecida-pelo-que-me-calhou-em-sorte
Vai ser sempre o meu bebé Margarida.
Parabéns!!
Ainda de olhos fechados, abraçadas dentro da cama dela, junto com o urso...
- Mãe, escrevi ontem há noite, uma carta para mim própria para 2021... Acho que todos o devíamos fazer.
- Também lá vai uma espécie de questionário com quadradinhos para pôr V ou F, sobre o que é que eu consegui e fiz da minha vida, até lá.
- No fim tem a cotação, 3 resultados possíveis, com as respectivas "sansões".
- No resultado melhor, diz lá: Telefonar à mãezinha a dizer que somos fantásticas.
:D

23.3.11

"Merceeira Criativa"

Foto tirada um dia destes, de passagem.
Nunca lá entrei, mas gosto do conceito e da estética e pelo que sei tem um serviço excelente.
Todas as informações e novidades estão no site. O link está no nome.
É na Av. Guerra Junqueiro passem por lá :)

Já tive muitas “fases” na vida, tantas de “sobrevivência”. Numa delas, há cerca de 7/8 anos, fiz-me “merceeira”. A identidade posta à prova mais uma vez, desta vez das três… A responsabilidade enorme, do mais difícil e mais importante para mim, assegurar-lhes na certeza, não das palavras, mas dos gestos, que não precisavam ter medo (tanto o meu…) nem deixar de sonhar, e que é bom viver.
Ora cortavam a electricidade e eu fazia as ilustrações para a PAIS&Filhos à luz das velas, ora cortavam a água e os sorrisos-de-aguarelas nasciam do “luso”. Um romance chique, sorria-lhes eu…
Na urgência que tomava forma de permanência aos meus olhos pasmados, mas não assustados, por elas... A resiliência aos gritos a acudir as emoções também as delas que se queriam estimadas.
Era preciso comer, e tentar travar a escalada do descalabro. Faço o quê, assim tão rápido e tão de repente?
Chamei-lhe “O da Joana”, o novo serviço de entregas na “Sua(nossa) Rua”, sabem, a Vossa vizinha, a do Dálmata. Vai escolher por si os legumes e frutos melhores (pena que ainda não se falavam dos biológicos...) e entregá-los directamente em Vossas casas. O logótipo, as t-shirts azuis escuras, as fichas de encomenda, o conceito, o MARL às 5:30 da manhã (até aí nem sabia que tal coisa existia), onde fiz amigos da terra, sacos kraft, porque a estética conta, uma balança de bolos emprestada, uma máquina de calcular com um rolo de papel (sempre quis ter uma :), a arrecadação feita  armazém diário na logística das entregas, sorrisos, tantos, sempre por elas, também aos vizinhos, agora clientes, que as tinham visto crescer…
Passei a prova, mais uma. Não a do negócio, que o comemos literalmente, na pouca margem que não chegava, para tudo. Aquela das recordações das filhas que se lembram da fase tão difícil mas com alegria e a mãe uma Merceeira Criativa.
Que medo… Como será que O consegui disfarçar (até de mim...)? Até aquele das entrelinhas? Vender batatas e cebolas aos vizinhos?... Dei a cara, e tudo o que tinha. Tem sido sempre assim. Nem me passou pela cabeça ser posta em causa e por isso não fui. Tenho sorte!

Lembro-me sempre de uma mercearia, à saída do metro do Saldanha, no caminho que fazia a pé, vinda do liceu, para casa dos meus avós no Arco Cego. Logo à entrada da porta, sacos grandes de pano, com feijões de todas as cores, onde num gesto de puro prazer, mergulhava as mãos :)

22.3.11

O Céu,

mesmo em dias com nuvens, pode ser belo.
Tal como na vida :)

Um dia

If, Yes (I) Can


Fui lendo linha a linha, palavra a palavra... Despojei-me do Eu, de Mim e olhei-me de fora com humildade. Fico sempre pasmada com o acerto do que não é mérito, mas ainda assim acerto, no identificar do esforço, acertado pelo que ao que parece, também a outros é certo... E ainda assim... Continuo, palavra a palavra... Até tropeçar finalmente no que não está certo e que não sei resolver, porque infelizmente ou felizmente, quem sabe, nunca dependeu nem depende, só de mim...
...
Tua é a Terra
e tudo o que nela existe
e mais ainda,
tu serás um Homem, meu filho!

Yes (I) Can...
E?!
Para que quero eu tanta Terra e Tanto, Tanto, se não for para Partilhar e Dar, no ""esforço do avançar"?
Há a responsabilidade, faltou o (P)ai, falta o Sentido, "a Pica", a (G)raça, o Compromisso, a Diversão, o Amor.
É.

21.3.11

ontem o Primeiro

dia de praia e os primeiros três mergulhos
Boa Primavera :)

20.3.11

Também Solidão

 É.
Picasso - BlueNud

Ontem e hoje

mercado dos biológicos . ler . abraços . ler . sol . ler . lua . ler . praia . ler

Luz

19.3.11

"... de farra"

- Tb quero!
Peço eu à Super Lua.

18.3.11

Ler

A maioria não tem hábitos nem grandes prazeres com a leitura, mas eu não me vou render nunca, até que percebam por eles e não seja preciso explicar-lhes a importância, a liberdade, o amor...
- E que tal construírem uma "gruta" debaixo das mesas e usarem as mantas?... sugeri eu a alguns.
- Também podem levar almofadas e os candeeiros de energia solar...


No silêncio que se fez de repente, nem deram por mim a fotografa-los...
E até a  nintendo deve ter ficado estarrecida/enternecida, eu fiquei
:)

On Air

Nunca gostei de passarinhos e periquitos, daqueles em gaiolas, em casa das pessoas. Para além do preconceito estético-intelectual, a verdade é que para mim não faz sentido nenhum ter prazer em olhar um ser que tem a capacidade de voar, assim enclausurado...
De animais, gosto mais de mamíferos, os pássaros por regra enervam-me e mete-me impressão quando lhes imagino o esqueleto... Não sei porquê, talvez tenha de algum modo que ver com uma antiga fobia da minha mãe por qualquer tipo de aves, mais propriamente por penas. A Pulga quando passeava por Lisboa com a mãe tinha por missão importantíssima, virar as esquinas em primeiro lugar, e assegurar que a mãe não tinha um encontro surpresa com alguma pomba. Sentia-me importante, na altura. Momentos e sensações raros, que apesar de sustentados pela importância da fobia, bons porque verdadeiros.
Ando deliciada há uma semana com o BigBrother, versão passarinho, deste ninho. Já peguei o hábito aos miúdos e todos os dias volta não volta vamos espreita-los, mãe e filhos. Já os alertei, que visto ser em directo, tudo pode acontecer... Sem grandes exageros de possibilidades, acautelo-os para qualquer eventualidade natural. Afinal de contas, são miúdos da cidade e não têm preparação para "cruezas" da natureza... Imagine-se se assim de repente, enquanto a mãe passarinho voa para ir buscar comida, aparece um gato?... - acho que não gostava de ser passarinho!... diz um deles, muito pensativo, enquanto espera que a mãe, faça mais qualquer coisa para além de respirar e olhar em redor, protegendo os filhos do frio...

17.3.11

espécie em vias de extinção...


É uma desgraça para eles e para todos, claro que é. E ainda assim olhares diferentes, vários, são sempre possíveis…
Os 50 Japoneses que tiveram “ordens” para ficar a tentar salvar o Mundo do que nem devia existir, não os vejo como heróis, peço desculpa, imagino-os muito mais facilmente como voluntários kamikasies, que na nossa cultura são dificeis de imaginar e compreender, mas na oriental não.
Quanto à admiração pelo povo ordeiro e humanamente equilibrado, educado e tranquílo, pois… Também me parece numa primeira impressão admirável, numa condição humana de civilização, mas depois questiono-me, a que preço também de humanidade, é que o “sistema” os formata para que nem questionem tanta tecnologia, tanta central… Construída em cima de zona tão instável…
É horrivel o que lhes(nos) está a acontecer, principalmente às crianças de todo o Mundo, porque não podem escolher… Enquanto não nos virmos nesta triste/maravilhosa condição de seres humanos e não nos rendermos à nossa verdadeira “insignificância”, as prioridades nunca serão as certas. Mais “civilizados” ou nem por isso, tanto faz.

15.3.11

_ :) _

14.3.11

Equilíbrio

"O espírito científico, fortemente armado com seu método, não existe sem a religiosidade cósmica. Ela distingue-se da crença das multidões ingénuas que consideram Deus um Ser de quem esperam benignidade e do qual temem o castigo _ uma espécie de sentimento exaltado da mesma natureza que os laços do filho com o pai _, um ser com quem também estabelecem relações pessoais, por respeitosas que sejam. Mas o sábio, bem convencido, da lei de causalidade de qualquer acontecimento, decifra o futuro e o passado submetido às mesmas regras de necessidade e determinismo. A moral não lhe suscita problemas com os deuses , mas simplesmente com os homens. A sua religiosidade, consiste em espantar-se, em extasiar-se diante da harmonia das leis da natureza, revelando uma inteligência tão superior que todos os pensamentos humanos e todo o seu engenho não podem desvendar, diante dela, a não ser seu nada irrisório. Este sentimento desenvolve a regra dominante da sua vida, da sua coragem, na medida em que supera a servidão dos desejos egoístas. Indubitavelmente, este sentimento compara-se àquele que animou os espíritos criadores religiosos em todos os tempos.".

Einstein, Albert. Como vejo o mundo
Hoje, na correria também da hora de almoço, vou passar na Fnac e comprá-lo.

13.3.11

Nomeações

De áreas e assuntos tão diferentes, de "sentires", de perspectivas, de verdade, de vidas, de sociedade, de justiça, de gerações, de economia, de educação, de ideais, de soluções, de politica, de políticos, de gestão, de recursos, de poupança, de produção, de valores, de competências, de verdade, de trabalho, de investimento, de partidos, de constituição, de país... Depois do dia da Liberdade na Liberdade, o meu cérebro fez um zoom e destacou a palavra Nomeações... É...

nomeação
s. f.
1.  Acto de nomear.
2. Provisão (em emprego).
3. Despacho.

nomear
(latim nomino, -are, chamar pelo nome, chamar, citar, mencionar)
v. tr.
1. Designar pelo nome (ex.: nomeou os alunos um a um). = chamar
2. Dar nome a (ex.: falta nomear a empresa). = denominar, nominar
3. Dizer o nome de (ex.: não conseguiu nomear um presidente da primeira república). = citar, designar
4. Fazer menção ou referência a algo (ex.: nomeou apenas as vantagens). = citar, mencionar, referir
5. Escolher ou despachar para um emprego ou cargo. = instituir
6. Conferir dignidade.
7. Propor para prémio ou concurso. = indigitar
8. Falar de (alguém).
v. tr. e pron.
8. Atribuir ou atribuir-se qualidades. = intitular
v. pron.
9. Dizer o seu nome. = chamar-se

12.3.11

Liberdade no 12 de Março







Quando eu conseguir "importar" os vídeos que tenho de lá, publico tudo juntamente com as poucas fotos também.
Sei ser uma disparatada assumida, também sou a Pulga, está visto, e por isso desci a Liberdade toda, aos pulos, a cantar e a sorrir, quem diria, com os homens da luta :) Apanhei-os por acaso no início e nunca mais os larguei :) O Tordo e o Vitorino também lá iam entre outros "do agora". Espremida na corrente mais forte do mar de gente, não vi mas senti a avenida cheia e a vibrar. Podia agora fazer muitas considerações, mas não me apetece. Provavelmente porque estou cansada delas... Foi bom, foi muito bom. E acredito que de festa em festa, de mares de gentes em correntes, passinho a passinho, faz-se desta vez a revolução. E agora que reparo, parece-me visto daqui que o povo português, afinal é também ele quase-budista :) Vai demorar, mas vamos saber chegar lá da melhor forma.

11.3.11

ordem-natural-de-todas-as-coisas




Tenho os cérebros todos acordados, alguns em introspecção no mês do “eremita” que foi importante… Mas felizmente acaba hoje. Outros em alerta crescente, porque são os que sentem, sentem muito, vêm lá tempos de mudança, confusão, união, amor, a contrariar a aparente “paz podre” que não gosto porque me desperdiça tempo de sentido e propósito de vida. Depois os “misturados” mais gestálticos… Os que “varrem” e unem o todo a uma velocidade supersónica e que despudorados ligam tudo num só olhar. Um a um, tantos olhares possíveis.
É demais para escrever, também demais para falar. Não tenho tempo. Mas penso, penso tanto, e sinto e por isso também sei.

Equilíbrio


Foi para a escola, muito triste e impressionada com as imagens do tremor de terra e do tsunami no Japão. Principalmente aquelas que lhe chegaram de repente do coração, quando imaginou também em directo, pessoas e crianças, tantas mortes... Antes tinhamos conversado de tudo um pouco, também de gerações... Liberdades, educação, família... Após algumas considerações, de quem também costuma pensar... Respirei fundo... Lembrei-lhe o quanto acredito que o mal, infelizmente, é também do "mundo dos Homens", que se afastaram das leis da natureza que deviam ser as deles. Que acredito que tudo tem uma "ordem-e-medida-natural" própria, e que numa necessidade de equilíbrio de "si", acabará sempre por se revelar. Que afinal de contas, já vivemos tão mal e de uma forma tão pouco natural, que se torna insustentável... Continuei lembrando(-nos) que uma tempestade é apenas o necessário para o restabelecimento do equilíbrio e que é assim que tudo funciona na impermanência e na vacuídade. Enfim, muita informação, muito resumida e condensada também de "sentires".
Hoje não gosto de não ter "a outra" debaixo de vista :(
O Japão accionou entretanto o estado de alerta nuclear... E eu agradeço que nunca mais ninguém me volte a falar da teoria destas "energias limpas e seguras"... Os seres humanos enquanto espécie têm um grande umbigo... Somos ridículos neste propósito de nos colocarmos acima de tudo. Também da natureza...

10.3.11

Amor2

- Ai mãe. Aquela miúda detesta-me, é mesmo má para mim, diz-me coisas horríveis!
- Mas porquê?
- Sei, lá. Por nada, que eu não lhe fiz nada. Acho que é dela… Tem um problema qualquer por resolver…
- Mar, sabes que mais, ignora-a… Afinal a indiferença… Lembra-te que foste tu que um dia, no momento certo, me disseste que sentisse e agisse com indiferença. E ainda que fosse o momento certo também de mim, aprendi contigo...
- Eu tinha 13 anos… Às vezes não ficas muito orgulhosa de ti de teres uma filha assim? Um monumento?! :D
:D

9.3.11

8.3.11

"Primeiras!"


Em criança, quando saíamos da praia, era sempre a primeira a dizer "- Primeiras!", garantindo assim que era a primeira a tomar banho e a ficar despachada, para brincar mais até ao jantar.
Há um tempo atrás, pouco, alguém na vontade de dar uma não resposta, justificou-se apelidando o estilo, de pós-moderno. E eu que sou "ignorante" assim como o queijo emmental, com buracos ou lacunas, como se queira, fiz da frustração coisa gira (quase.budista...) e resolvi adoptar o termo, utilizando-o a meu belo prazer e significado, nos momentos em que queria dizer tudo e nada... Depois, passado um tempo, menos ainda, apareceu outro alguém a levar a sério a graçola, porque pelos vistos para alguns ou algumas, dita de modo sério. Ao que parece, acho agora também, tinha pouca graça... Digo eu, que fui ler sobre a questão da pós-modernidade e cheguei à conclusão que cresci nela e que para mim, já Era... Principalmente porque já lhe reconheço muitos constrangimentos e inconsistências. Bem, entretanto quer-me cá parecer que esta Era ou já se chama Global ou vai-se chamar, tenho que investigar... Salto então, já para a frente e decido assim, enquadrar-me na Era Pós-global, seja lá o que signifique, e também por isso, parece-me muito bem. Tudo por acontecer, tudo por descobrir :) - Primeiras! Afinal de contas alguém tinha que ser :)
Este ano não me apetece fazer nenhuma referência ao dia da Mulher... Acho que ando ofendida com a vida... Quem sabe, consequência da estranheza que comecei a sentir, a partir do terceiro dia seguido sem ir trabalhar... Não vou pensar mais nisso, claro que não, afinal "Amanhã é um novo dia!".

7.3.11

6.3.11

"Cura"

jejum . água morna . meio limão (do jardim horta)
(extracto de raíz) Hypericum perforatum 2x dia . serotonina . fascia
meditação . yoga/pilates/tai chi . massagem
ar livre . rir . Primavera . sol . ler
frutas . legumes . biológicos . ómegas . nutrição . A a Z
desintoxicar . netipot . figado . esfoliar
sono . alongamentos . postura
Amor

4.3.11

Emoção em chinês


Acho que aquilo que estou a sentir é o mesmo que um chinês sentiria se de repente lhe dissessem que tinha quatro dias seguidos de férias
:/ :) :D

Não gosto do Carnaval




É dia de princesas, zorros, ninjas, enfermeiras, cozinheiros, muitos repetidos, muitos... E eu que não acho gracinha nenhuma ao Carnaval, gosto de ver e sentir a satisfação deles.
Aqui, um Batman que joga nintendo64 (um clássico...) e que vai à escola de lancheira :)
Ali, a passar, uma bruxa a comer banana.

Entretanto alguém desdenhou a espada de outro, dizendo que ia ser confiscada... na escola. Pode ser que sim... Afinal de contas tridentes, espadas, sabres e espingardas ainda que de plástico, pode tornar-se perigoso... Vai-se um poder... Com ares de coisa importante, dei-lhes um novo!
Minúsculos e médios, sabem todos agora uma palavra de "crescidos":

confiscar: v. tr.
1. Apreender em proveito do fisco.
2. Tirar (a alguém o que não deve ter).

A minha versão foi muito mais completa :)

2.3.11

Almeirão




Almocei lá, perto do Jardim-comestível. Convite para experimentar receitas de outros tempos, de outras gentes, também de outras crises. Ouvir histórias e aprender, gosto tanto :)

Salada de Almeirão

Folhas de Almeirão
Feijão frade/branco cozido ou batata cozida
Cebola
Coentros
Limão, azeite, sal

Então foi assim:

Pusemos uma batata, grande com casca, a cozer e enquanto conversávamos fomos apanhar folhas de Almeirão e coentros :) Depois de muito bem lavadas, a amiga afiou uma faca e cortou muito fininho, tipo caldo verde, as folhas enroladas de Almeirão. Fui comendo azeitonas, também da casa e piquei uma cebola pequena. Numa tigela juntou-se o almeirão, a cebola, azeite, sal, os coentros também picados e o sumo de um limão grande que fui pedir ao limoeiro. Resolvemos fazer duas saladas e por isso dividimo-la ao meio. Numa misturamos a batata que entretanto já estava cozida e que depois de pelada, foi reduzida a puré com um garfo. Na outra, feijão branco já cozido anteriormente. Duas postas de salmão grelhado :) mesa! Muita conversa, mais azeitonas, tudo simples e maravilhosos, fresco e "feliz" porque carregado de amor e sol.


Também tempo para "desbastar" os coentros que não param de crescer e rir-me das minhas primeiras alfaces que hão-de precisar de mais espaço, mas que por enquanto estão noutro vaso azul giro :)

1.3.11

Maiores de 43

Hoje aprendi mais uma palavra em Inglês.
Depois aprendi que se pode pontuar assim ...!?! (deve ser do novo acordo ortográfico...). Como não percebi o tom do que não conheço e o pudor estava instalado...


sexting: the sending of sexually explicit photographs or messages via mobile phone

Palavras Chave: respeito; pudor-ainda-assim; 44-anos; humor-parvoíce; amizade.

E agora,

como é que tiro ou escureço o cinzento das laterais? É que a minha visão periférica não sossega... hum... Bem, para já, recuperei o azul, alarguei a escrita e as imagens, perdi umas linhas, guias  que gostava... No arquivo não consigo tirar o nº de msg publicadas em cada mês e foram-se os pontinhos que preferia ver também ali. Enfim.

é a loucura da ignorância!!

De um blog para o outro, do antigo que foi todo alterado e que aqui não funciona, para uma ferramenta de Design que aqui existe mas lá não. Lá, no meio das alterações, tinha perdido a possibilidade de ir directamente para os posts mais antigos sem passar pelo arquivo, aqui gostava de recuperar essa funcionalidade. Lá tinha o corpo ou limites ou seja o que for, demasiado estreito, aqui quero maior, do novo tamanho das imagens que entretanto se atiram furiosamente para cima do arquivo.
A ignorância é uma coisa muito triste. É!
Mas sempre uma possibilidade de aprendermos mais. É, é!