30.6.11

Terapia do

pousio
s. m.
1. Descanso dado a uma terra cultivada.
2. O terreno que está de pousio.
adj.
adj.
3. Inculto.

Um mês

depois, do pensamento possivel, aquele que existiu sempre, guardado no fundo do meu cerebro. Trinta anos depois, "acho que o irmão se chamava *... pode ser que saiba...".
Sabia... Ele, eu... Soube... Eu, ele... Sabíamos... Eu e ele... Nós dois... Soubemos... Ele e eu... Nós... Sabemos.
Um mês de tudo… Muito, tanto, rápido, rapidíssimo, lento, imenso, certo, natural, surpreendente, simples, de sempre, de agora, de amanhã… Sim de amanhã... Porque só assim se vive sem ser de consumo, sem que se consuma. Justo, merecido, bom, do céu,
o Céu…

29.6.11

Árvore da Vida


Não foi boa a sensação, não é boa… A vulnerabilidade que dói… Injusta, depois do luto recente, na urgencia da paz merecida.
Ontem fui ver a "Árvore da vida". O filme mais belo que já vi, um poema... Cheio da amargura mais doentia, porque também injusta, de quem é educado a contar com Ele, para a explicação de tudo e do todo. Tão belas... As texturas, as cores, os enquadramentos, a luz e as sombras, também a contrastar, com aquelas das almas atormentadas pelo medo, da perca de identidade, que na pertença do todo, nesse estado de Graça, não poderia nunca desaparecer. Não entendem… E também por isso não aprendem a “largar” e a reconhecer, no absoluto, o lugar que nos pertence, “apenas”...
Nessa dimensão, nessa vulnerabilidade ainda que humana e que por isso dói, mas que não me pertence de fatalidade, podia perfeitamente ter visto o filme apenas feito de imagens e da banda sonora, não tivesse sido mais uma vez apanhada de surpresa, também pela vida, também dos outros. Não foi boa a sensação, aquela do filme mais belo, que vi apenas porque sem pré-aviso e que não voltava a ver. Vim para casa.

25.6.11

Nós

"Às vezes perder o equilíbrio por amor faz parte de uma
vida equilibrada."

"- Tu não precisas de um homem, precisas de um campeão."

Elizabeth gilbert, Comer, Orar e Amar

:)

23.6.11

Buddha

buda
(sânscrito buddha, desperto, esclarecido, iluminado, particípio passado de budh, despertar, acordar, esclarecer, iluminar)
s. m.
1. No budismo, designação dada a quem alcança um estádio de iluminação ou sabedoria suprema.
2. Representação de Siddhartha Gautama (século VI a.C.), o Buda, fundador do budismo.(sânscrito buddha, desperto, esclarecido, iluminado, particípio passado de budh, despertar, acordar, esclarecer, iluminar)
:)

Quieta,

a "observar" e a estranhar um bocadinho a Vida, que se insinua de minha.

21.6.11

"Os sorrisos…

... Os teus sorrisos, são as virgulas, os pontos, os espaços e os tempos, com que pontuas as palavras…".
É verdade, eu falo e sorrio assim.
:)

20.6.11

17.6.11

Ando

cheia de vontade de ver aqui coisas escritas, mas sem forças e tempo para escreve-las... É. Muita informação, muita emoção, não é fácil...
:)

14.6.11

da Estrela para o Mundo

manjerico


silêncio no azul

9.6.11

"Há Estrelas no Céu"


Amanhã, 2ª 6ª feira do mês, lá estarei no grupo, onde em Janeiro me encontrei e reparei tolhida, fechada, numa tentativa de me proteger da dor, em dor. Uma passagem rapidíssima pelo passado que de tão longe já não pesa, um reparar em mim, através dos outros, abraçada a eles, o reconhecimento das dores físicas, que vão passar, sei eu agora a cada braçada no azul. Mês após mês, carta após carta, olhar após olhar.
Foi mês da carta das Estrelas :) e do passado apareceu-me, de repente, quem me ajudou a recordar, aquelas que já eram minhas, as Estrelas, nas quais mergulhei um dia em pleno deserto do Saara, num lago transparente que se vestiu de céu também para mim.

Saltar a(à) macaca


A sensação recente e repentina, a epifania, o que for… Estive apaixonada, não…, “estive-amada”, que é bem pior quanto aos estragos, quando acontecem, fogo…, por um "macaco". Um "macaco" bom, mas ainda assim um "macaco". Foi tão estranho vê-lo tal e qual, de fora, fora de mim, de nós, "macaca" também, que já não sou, pelo menos ali assim. Que triste que me pareceu a sua condição e a que vislumbrei ter sido minha também, o nosso não existiu. Lembro-me como estava bem quando o conheci, tranquila, a sentir-me autónoma. Depois perdemo-nos os dois num abraço maravilhoso, merecido, carente, imberbe, verdadeiro, certos nos instintos, de macacos... E sofremos, cada um à sua maneira pelas razões que nunca foram dos dois, porque ele coisa-de-dois não o saberia fazer e eu não o sabia querer, tal como macacos, naquela medida que já não sou. Lembro-me do Darwin. É tudo evolutivo, claro que é. E ainda que uma canseira, não é mau nem bom que assim seja. É assim que é e pronto. Quase-budista :) E que bom, quando de repente olho para trás, para nós, e com ternura, até comovida, reconheço a vulnerabilidade do que foi, do que era, em contraste com a força do que resultou, do que afinal de contas não me matou e me fortaleceu :) Hei-de ser posta à prova outra vez, claro que sim, na vulnerabilidade das emoções, que me farão crescer novamente, num previlègio de que me orgulho de coragem de atravessar os medos e me atirar para a frente e viver tudo o que for e puder ser, cada vez mais próxima do que não será um dia engano, cada vez mais próxima de um Nós que nos representa individualmente e acrescenta, sem máscaras, feliz porque sabemos e podemos ser assim, em Liberdade :)
Curioso o momento em que tudo se uniu e se pacificou na cura. Curiosa a noite, com a cidade aos pés e o reflexo dele no vidro, só o reflexo, desajeitado, cansado, e ainda que sempre acompanhado no dia a dia, só, dentro de si. E ele aguenta, ele não chora e só consegue ver-se bom assim, para já. Na epifania que não pára, onde lhe reconheci o medo, reconheço agora a tacanhice que o tem tramado e condicionado, no olhar também de si, que o torna reflexo, ainda que preso à vida, quase sem sonhar. Curioso… Portugal é também assim tantas vezes, o reflexo da tacanhice, do medo, o que se sabe, que custa ultrapassar… No fim, a "macaca" ainda lhe roubou um beijo, mas eu, vim-me embora e saí dali, a estranhar a leveza, do que já não carregava, e cheguei a casa. Noite estranha, que continuou madrugada dentro, com o contar de vidas, de amores e desamores, mortes e nascimentos, cansaços e sonhos, decisões. Foi bom porque verdadeiro e intenso, é sempre bom quando Verdade, hája coragem para se escolher viver em Liberdade de Sí :)

Message in a bottle

E lugar, lá, para mim, também há?

6.6.11

Domenica

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dia de loiras :)



4.6.11

Cores

6ª Rosé, Riso e Morno


Sáb. Verde, Sol


Azul, Coaching, :)


Tudo lá, Azul, Verde, Sol, Luz, Amor

1.6.11

Marilyn