junto com a iluminação, perdeu a capacidade para amar. Na verdade encontrou-se no amor, naquele.
...
Liberdade
28.11.13
Estou aqui
Estive sempre. Sou e gosto. Respiro melhor no que é meu e com quem
respira como eu, nas escolhas que devemos e podemos fazer à medida que nos vamos
encontrando na vida. É bom sabermos quem somos, por isso mesmo, para sabermos
escolher sem enganar ninguém.
às
16:52
7.7.12
Hoje
o que mais gostei, foi quando me voltei e demos o primeiro abraço bom e urgente. Os chinelos de homem enormes nos pés, sem se ralar. E quando falou de Liberdade...
Pareceu-me no ponto em que estava eu antes de (re)conhecer o P.
A Liberdade dela um dia vai ser a sós, ela que esteve sempre presa ao medo da solidão e por isso "acompanhada". Vai ser Feliz <3
Eu entretanto, fiz um desvio num maravilhoso encontro com o meu Amor e da segura e doce solidão parto agora pela vida , de-mão-dada e com autorização para ser Feliz <3
Fez Um Ano
Somos valentes os dois :))
Pareceu-me no ponto em que estava eu antes de (re)conhecer o P.
A Liberdade dela um dia vai ser a sós, ela que esteve sempre presa ao medo da solidão e por isso "acompanhada". Vai ser Feliz <3
Eu entretanto, fiz um desvio num maravilhoso encontro com o meu Amor e da segura e doce solidão parto agora pela vida , de-mão-dada e com autorização para ser Feliz <3
Fez Um Ano
Somos valentes os dois :))
às
18:51
4.7.12
28.11.11
7.11.11
27.10.11
Impermanência
...A vida vai andando, nós vamos mudando também, cada vez mais conscientes, imagino eu, das nossas limitações e ainda assim, cada vez mais tb, conscientes do que verdadeiramente é importante. De quem luta por nós e está ao nosso lado a dividir alegrias e tristezas do dia a dia, que somados se traduzem afinal de contas também em sonhos e paixões de vida. Às vezes as pessoas que estão ao nosso lado, são e representam aquilo que nós, com o nosso olhar, por vezes magoado, lhes permitimos ser... Mas como tudo na vida, nada é permanente, e por vezes num processo de cura nosso, curamos muito à nossa volta...
:)
às
01:50
25.10.11
liberdade (latim libertas, -atis)
1. Direito de proceder conforme nos pareça, contanto que esse direito não vá contra o direito de outrem.
2. Condição do homem ou da nação que goza de liberdade.
3. Conjunto das ideias liberais ou dos direitos garantidos ao cidadão.
4. [Figurado] Ousadia.
5. Franqueza.
6. Licença.
7. Desassombro.
8. Demasiada familiaridade.
9. Imunidades, regalias.
às
02:56
19.10.11
I'm yours
Well you done done me and you bet I felt it
I tried to be chill but you're so hot that I melted
I fell right through the cracks
Now I'm trying to get back
Before the cool done run out
I'll be giving it my bestest
And nothing's going to stop me but divine intervention
I reckon it's again my turn to win some or learn some
I won't hesitate no more, no more
It cannot wait, I'm yours
Well open up your mind and see like me
Open up your plans and damn you're free
Look into your heart and you'll find love love love love
Listen to the music of the moment babay sing with me
I love peace for melody
And It's our God-forsaken right to be loved love loved love loved
So I won't hesitate no more, no more
It cannot wait I'm sure
There's no need to complicate
Our time is short
This is our fate, I'm yours
Scooch on over closer dear
And i will nibble your ear
I've been spending way too long checking my tongue in the mirror
And bending over backwards just to try to see it clearer
But my breath fogged up the glass
And so I drew a new face and laughed
I guess what I'm be saying is there ain't no better reason
To rid yourself of vanity and just go with the seasons
It's what we aim to do
Our name is our virtue
But I won't hesitate no more, no more
It cannot wait I'm sure
Well open up your mind and see like me
Open up your plans and damn you're free
Look into your heart and you'll find that the sky is yours
Please don't, please don't, please don't
There's no need to complicate
Cause our time is short
This oh this this is out fate, I'm yours!
às
13:55
2.10.11
A Torre...
... é o peso da sobrevivência, a urgência do imediato, da perca de Liberdade que permite decidir ser feliz. Alguém que me ajude a derruba-la porque o que fica são "só" as Estrelas, o Sol e o Mundo, já nos contaram... Basta um gesto, de serenidade, de atitude,
um abraço de amor.
às
18:24
26.9.11
E no entanto estou tão bem…
Apetece-me, mas não consigo escrever… Talvez por me faltar perceber onde estou. Perdi o sentido, ainda que mau ou bom, perdi aquele que era o meu. Estou literalmente à procura, acho que de mim, de vida minha, ainda… Assim de mão dada ♥ Estou de mansinho para não assustar e pesar, porque na verdade o peso apesar de tanto não é meu e de mim não há razão para medos… Só o devolver de tanto amor.
♥
às
15:33
16.9.11
14.9.11
21.8.11
14.8.11
12.8.11
viver a sonhar a vida, ainda assim!
Não tenho escrito. Tenho pensado e sentido, muito, vivido-bom e quem diria, até sonhado. Com quem me acrescenta no abraço em que me envolveu, e que eu retribuí
sem-estranhar-o-estranho-sentir-sem-medo, também de-mãos-que-demos-e-que-nunca-mais-largámos.
sem-estranhar-o-estranho-sentir-sem-medo, também de-mãos-que-demos-e-que-nunca-mais-largámos.
"- Somos giros, nós dois. Olha lá o reflexo… Temos de guardar a imagem na memória, porque não vamos ser sempre assim… iguais…
- ? Não? Porquê? Estás a pensar deixar de me amar assim?
- … Não…
- Então vamos ser, sim, sempre assim… iguais…"
Hoje, depois de um telefonema esperado, desço do sonho de margem, e também dos 10cm, da altura a que pairei do chão nestas últimas semanas e nas quais me permiti respirar mais fundo. Pouso serenamente os pés na terra, naquela que afinal de contas é também a minha vida, e lembro-me que tenho ainda assim que respirar, mas devagar…
às
20:45
22.7.11
Fiquem sabendo que...
Às vezes... É assim que é...
às
10:21
21.7.11
respirar
v. intr.
v. tr. v. tr. e intr. s. m.
1. Aspirar e expelir consecutivamente o ar por meio dos pulmões.
2. Viver.
3. Descansar, parar.
4. Soprar brandamente (o vento).
5. Absorver por meio da respiração.
6. Ter o cheiro de, cheirar a.
7. Exprimir, indicar.
8. Anelar, desejar com ardor.
9. A respiração; o arfar.
às
15:56
E se...
Estou aqui, estou aqui! E gostei tanto! Também de ser nome de "etiqueta" :) Eu sim, em medida de lamechas, que afinal é de todos, quase ao ponto da lágrima de mimo :) Ando com a vida estranha... de boa e má, toda misturada, de fins e inícios, que por vezes nem sei de quê, como e quando.
às
15:51
20.7.11
14.7.11
Lua Cheia
Há quase 4 meses, no dia 19 de Março, foi dia de Lua cheia, mais cheia do que a maior parte delas. Foi dia de Super Lua e eu, que aproveito tudo ao meu alcance para bons pensamentos e pedidos, onde assumo com fé o que quero da vida, inspirada por uma "amiga" de um blog que sigo também de há uns meses para cá, pedi. Ah pois é, pedi com toda a força! :) E foi no que deu, o belo do encontro que não não foi dele nem meu, porque melhor ainda, foi dos dois. Amanhã é dia de Lua Cheia e eu não vou estar aqui porque tenho mais que fazer.
Vamos atrás da magia dela :)
às
21:34
12.7.11
Que fique registado para um dia...
Os primeiros olhos e os primeiros sorrisos, lindos :)
O meu :) foi um só, do princípio ao fim.
Temos muita sorte, os 4 melhores do mundo e mais além.
Termina agora a segunda parte do duríssimo Triatlo Algarve/Marrocos/Sesimbra
Ontem +1, hoje mais 2... cartas :)
O meu :) foi um só, do princípio ao fim.
Temos muita sorte, os 4 melhores do mundo e mais além.
Termina agora a segunda parte do duríssimo Triatlo Algarve/Marrocos/Sesimbra
Ontem +1, hoje mais 2... cartas :)
às
20:34
11.7.11
9.7.11
E já agora...
Era só o que faltava... A vitória da maluqueira! Não, não, não!
O Poder da Verdade (reposta), é mesmo só o Nosso, aquele que vence, e o único que me interessa.
Foi ele que fez o reparo... E eu, embora às vezes não pareça, ouvi e prestei muita atenção.
Já pode haver internet novamente em todo o continente africano, já pode... :)
O Poder da Verdade (reposta), é mesmo só o Nosso, aquele que vence, e o único que me interessa.
Foi ele que fez o reparo... E eu, embora às vezes não pareça, ouvi e prestei muita atenção.
Já pode haver internet novamente em todo o continente africano, já pode... :)
às
18:19
Acreditar-no-Pai-Natal
(todos os natais, o Pai Natal feito por ela, ainda anda por cá)
Quando a M. era pequena e andava numa escola dita um bocadinho "especial", a questão de acreditar ou não no Pai Natal, nem sequer se punha. Era raro o menino ou menina, por menos idade que tivesse, que naquele universo de famílias, fosse levado a acreditar numa história assim. Era vista principalmente, como um "enganar-de-criancinhas", ainda para mais sabendo que viria a ter de ser desmascarada mais tarde ou mais cedo, e fazer dos adultos responsáveis, praticamente uns aldrabões aos olhos das suas crianças :) A sensação (parva, acho eu agora) que aqueles adultos tinham era na maior parte dos casos esta...
Entretanto fomos para Itália e a M. no Natal, na sua nova escola, deparou-se novamente com o assunto. Ali, contrariamente a cá, não há menino nenhum que não acredite no Pai Natal e até mesmo na "Befana", a bruxa que juntamente com os reis magos vem trazer doces ou carvões aos meninos bem ou mal comportados.
- Mãe! Tenho uma novidade muito boa para te contar!
- Sabes?! - Afinal o Pai Natal existe!!! :))
... Ó M.... Lembraste que já falamos disso? Em Portugal... Já te expliquei... A história que alguns pais contam a alguns meninos, porque provavelmente também lhes contaram a eles em criança...
- Não mãe! Não estás a perceber! Afinal é mesmo verdade!!
- M…
- Foi a professora que confirmou, eu perguntei-lhe! E as professoras não mentem! Eu tentei explicar a uma amiga que o Pai Natal não existia e ela ficou a olhar para mim e disse que eu estava maluca, e por isso disse-lhe que a minha mãe me tinha explicado, que alguns pais contavam aquela história… Fomos falar com a professora e eu contei-lhe também que tu me tinhas dito a verdade…Ó mãe, a professora disse que era verdade, que ele existe!! Ele existe!!! Não é giro?! Estou muito contente, por te teres enganado… :)
Bem, foi uma trapalhada de pensamentos… Andei horas a hesitar entre passar por mãe aldrabona, por deixar que a palavra da professora fosse de maior confiança do que a minha..., e deixa-la viver aquela que afinal de contas era uma alegria (estava à vista), sinal de inocência ajustada e possível apenas naquela idade, comum a todos os meninos do novo universo dela…
Fui falar com a professora, ainda falava mal italiano e lembro-me que não foi fácil :) Depois de algum pasmo e estranheza, acabamos por chamar a M. à parte e a professora lá lhe explicou que de facto mais do que o prazer do Pai Natal existir, a mãe era de confiança… E que ainda assim os outros meninos, todos, não podiam saber de nada, nem desconfiar e por isso ela, embora da idade deles tinha que os “proteger” da verdade, como faziam os adultos…
A M. saiu da escola pela mão da mãe-de-confiança, e quando chegou a casa virou-se para mim com um ar pensativo e decidido e disse:
- Sabes mãe, estive a pensar e percebi que se acreditarmos muito numa coisa é como se ela fosse verdade, e eu quero acreditar… A partir de agora acredito no Pai Natal, olha que acredito mesmo! E por isso existe :)
Eu muito espantada a olhar para ela feliz, e tão feliz por ela, que escolheu ser criança.
Ela tinha 6 anos, e acreditou o tempo que quis acreditar.
Eu tinha 24 anos :) e, ainda hoje, "acredito-quase":)
às
00:55
8.7.11
Cartas de ♥ Amor ♥
Anos de sufocos, de sustos, de medos, de pasmos, de responsabilidades. Com o passar do tempo fiquei com medo da caixa do correio… Contas maiores do que eu, minhas e dos outros..., avisos, notificações. Houve alturas em que o pânico do correio era tanto que combinei com uma amiga trocar medos… Ela abria-me a caixa e eu ouvia-lhe as msg de voz… As raparigas são assim... :) Aos poucos ainda que devagarinho, voltei a abrir eu, o-meu-pseudo-martírio, ainda que, quando estão lá muitas cartas, cerre os olhos como se estivesse à espera do susto num filme de terror…
Diariamente olho-a de lado, tento perceber se já está a transbordar de publicidade e se o carteiro ainda consegue pôr lá alguma coisa. Volta não volta, em dias de coragem em alta, normalmente em fim-de-semana, atiro-me a ela e dou-lhe um ar de normalidade.
Ontem, bem… Ontem à noite, por sugestão, fui ver o correio e por cada três cartas, das que não gosto e molhos de publicidade para a reciclagem, estava uma de amor :) Postais e envelopes, desenhos, suspiros e promessas também de coragem…
Quando o Amor nos lambe as feridas uma a uma, é muito bom :)
às
10:30
6.7.11
Amor-incondicional-de-espécie
De Deus não sei… Desse Deus que não o meu… Ainda assim, no Acreditar do Todo, e que me preenche aquele que seria o vazio, injusto ainda que natural da necessidade de pertença, de todos os seres humanos… Sei que não estou só.
“A enorme capacidade de amar, de dar e de aceitar o sacrifício, não decorre de “desinteresse” ou “altruísmo” mas precisamente de “interesse”, por sentirmos que aquela pessoa que amamos nos inspira e nos dá esperança de uma terra e de uma casa indestrutíveis. Este é o mote que sustenta a longa busca por um relação segura.”… (esta citação já não corresponde ao texto original, que foi alterado. Mas como para mim, este é muito mais bonito, fica assim). É tão verdade, não é? Tão certas as palavras… Também acho que sim. Como tantas vezes, são as aspas que sustentam o tom, a meu ver “errado”, do preconceito que admitamos, existirá sempre, porque também ele faz parte de sermos assim.
Não acredito em desinteresses, nem em altruísmos, de um modo absoluto e independente, não. Nem no amor, nem mesmo naquele por um filho, ou pai ou mãe. E nem por isso o vejo ou sinto, esse amor, menos real, menos absoluto, menos incondicional. Quando nascemos, “olhamos” para quem se nos apresenta presente, com a nossa vida nas mãos, e segundo a segundo, minuto a minuto, aprendemos, no treinar, aquilo para que estamos destinados que, ainda que lhe chamemos amor, é ter sucesso no sobreviver… Eu choro, ela/ele beija-me, protege-me, alimenta-me. Eu sossego, ela/ele guarda-me. Sou dela/dele, a minha sobrevivência e parte da sua também… É pois assim, numa dança de interesses e altruísmos de amor, que nos salvamos, que nos inspiramos, que nos perpetuamos e nos transcendemos. E na crueza do propósito da espécie, é Belo, Verdadeiro e Puro..., ainda assim… Amor incondicional a cada momento de Verdade, de nós próprios.
Haja pois Verdade, isso sim…
às
10:27
4.7.11
Efeito-borboleta
Hoje acordei com o medo acachapado em mim... Aquele que volta não volta me reduz à minha insignificância, e me lembra que, para todos os efeitos, no "ecossistema" que é o meu, estou perto do fim-da-cadeia-alimentar, presa por fiozinhos ténues, voláteis, que tremem a cada bater de asas, à minha volta.
às
20:40
3.7.11
30.6.11
Terapia do
pousio
s. m. adj. adj.
1. Descanso dado a uma terra cultivada.
2. O terreno que está de pousio.
3. Inculto.
às
18:25
Um mês
depois, do pensamento possivel, aquele que existiu sempre, guardado no fundo do meu cerebro. Trinta anos depois, "acho que o irmão se chamava *... pode ser que saiba...".
Sabia... Ele, eu... Soube... Eu, ele... Sabíamos... Eu e ele... Nós dois... Soubemos... Ele e eu... Nós... Sabemos.
Um mês de tudo… Muito, tanto, rápido, rapidíssimo, lento, imenso, certo, natural, surpreendente, simples, de sempre, de agora, de amanhã… Sim de amanhã... Porque só assim se vive sem ser de consumo, sem que se consuma. Justo, merecido, bom, do céu,
o Céu…
às
18:23
29.6.11
Árvore da Vida
Não foi boa a sensação, não é boa… A vulnerabilidade que dói… Injusta, depois do luto recente, na urgencia da paz merecida.
Ontem fui ver a "Árvore da vida". O filme mais belo que já vi, um poema... Cheio da amargura mais doentia, porque também injusta, de quem é educado a contar com Ele, para a explicação de tudo e do todo. Tão belas... As texturas, as cores, os enquadramentos, a luz e as sombras, também a contrastar, com aquelas das almas atormentadas pelo medo, da perca de identidade, que na pertença do todo, nesse estado de Graça, não poderia nunca desaparecer. Não entendem… E também por isso não aprendem a “largar” e a reconhecer, no absoluto, o lugar que nos pertence, “apenas”...
Nessa dimensão, nessa vulnerabilidade ainda que humana e que por isso dói, mas que não me pertence de fatalidade, podia perfeitamente ter visto o filme apenas feito de imagens e da banda sonora, não tivesse sido mais uma vez apanhada de surpresa, também pela vida, também dos outros. Não foi boa a sensação, aquela do filme mais belo, que vi apenas porque sem pré-aviso e que não voltava a ver. Vim para casa.
às
15:45
25.6.11
23.6.11
Buddha
buda
(sânscrito buddha, desperto, esclarecido, iluminado, particípio passado de budh, despertar, acordar, esclarecer, iluminar)
s. m.
(sânscrito buddha, desperto, esclarecido, iluminado, particípio passado de budh, despertar, acordar, esclarecer, iluminar)
1. No budismo, designação dada a quem alcança um estádio de iluminação ou sabedoria suprema.
2. Representação de Siddhartha Gautama (século VI a.C.), o Buda, fundador do budismo.(sânscrito buddha, desperto, esclarecido, iluminado, particípio passado de budh, despertar, acordar, esclarecer, iluminar)
:)
às
23:24
21.6.11
"Os sorrisos…
... Os teus sorrisos, são as virgulas, os pontos, os espaços e os tempos, com que pontuas as palavras…".
É verdade, eu falo e sorrio assim.
:)
às
10:49
17.6.11
14.6.11
9.6.11
"Há Estrelas no Céu"
Amanhã, 2ª 6ª feira do mês, lá estarei no grupo, onde em Janeiro me encontrei e reparei tolhida, fechada, numa tentativa de me proteger da dor, em dor. Uma passagem rapidíssima pelo passado que de tão longe já não pesa, um reparar em mim, através dos outros, abraçada a eles, o reconhecimento das dores físicas, que vão passar, sei eu agora a cada braçada no azul. Mês após mês, carta após carta, olhar após olhar.
Foi mês da carta das Estrelas :) e do passado apareceu-me, de repente, quem me ajudou a recordar, aquelas que já eram minhas, as Estrelas, nas quais mergulhei um dia em pleno deserto do Saara, num lago transparente que se vestiu de céu também para mim.
às
16:39
Saltar a(à) macaca
A sensação recente e repentina, a epifania, o que for… Estive apaixonada, não…, “estive-amada”, que é bem pior quanto aos estragos, quando acontecem, fogo…, por um "macaco". Um "macaco" bom, mas ainda assim um "macaco". Foi tão estranho vê-lo tal e qual, de fora, fora de mim, de nós, "macaca" também, que já não sou, pelo menos ali assim. Que triste que me pareceu a sua condição e a que vislumbrei ter sido minha também, o nosso não existiu. Lembro-me como estava bem quando o conheci, tranquila, a sentir-me autónoma. Depois perdemo-nos os dois num abraço maravilhoso, merecido, carente, imberbe, verdadeiro, certos nos instintos, de macacos... E sofremos, cada um à sua maneira pelas razões que nunca foram dos dois, porque ele coisa-de-dois não o saberia fazer e eu não o sabia querer, tal como macacos, naquela medida que já não sou. Lembro-me do Darwin. É tudo evolutivo, claro que é. E ainda que uma canseira, não é mau nem bom que assim seja. É assim que é e pronto. Quase-budista :) E que bom, quando de repente olho para trás, para nós, e com ternura, até comovida, reconheço a vulnerabilidade do que foi, do que era, em contraste com a força do que resultou, do que afinal de contas não me matou e me fortaleceu :) Hei-de ser posta à prova outra vez, claro que sim, na vulnerabilidade das emoções, que me farão crescer novamente, num previlègio de que me orgulho de coragem de atravessar os medos e me atirar para a frente e viver tudo o que for e puder ser, cada vez mais próxima do que não será um dia engano, cada vez mais próxima de um Nós que nos representa individualmente e acrescenta, sem máscaras, feliz porque sabemos e podemos ser assim, em Liberdade :)
Curioso o momento em que tudo se uniu e se pacificou na cura. Curiosa a noite, com a cidade aos pés e o reflexo dele no vidro, só o reflexo, desajeitado, cansado, e ainda que sempre acompanhado no dia a dia, só, dentro de si. E ele aguenta, ele não chora e só consegue ver-se bom assim, para já. Na epifania que não pára, onde lhe reconheci o medo, reconheço agora a tacanhice que o tem tramado e condicionado, no olhar também de si, que o torna reflexo, ainda que preso à vida, quase sem sonhar. Curioso… Portugal é também assim tantas vezes, o reflexo da tacanhice, do medo, o que se sabe, que custa ultrapassar… No fim, a "macaca" ainda lhe roubou um beijo, mas eu, vim-me embora e saí dali, a estranhar a leveza, do que já não carregava, e cheguei a casa. Noite estranha, que continuou madrugada dentro, com o contar de vidas, de amores e desamores, mortes e nascimentos, cansaços e sonhos, decisões. Foi bom porque verdadeiro e intenso, é sempre bom quando Verdade, hája coragem para se escolher viver em Liberdade de Sí :)
às
16:21
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