25.5.08

a liberdade na insegurança da solidão

primeiro percepcionávamos a necessidade que temos dos homens pelo que de mais básico nos pertence, a biologia, a genética, a sobrevivência, nossa e das crias, a continuação da espécie. Juntávamos-lhe a razão e sentíamo-nos em segurança.
Depois percepcionámos a necessidade que temos dos homens pelo que de mais básico nos pertence, a biologia, a genética, a sobrevivência, nossa e das crias, a continuação da espécie. Juntámos-lhe a razão e a emoção e sentíamo-nos em segurança.
Depois disso percepcionámos a necessidade que temos dos homens pelo que de mais básico nos pertence, a biologia, a genética, a sobrevivência, nossa e das crias, a continuação da espécie. Juntámos-lhe a emoção e a razão e sentíamo-nos em segurança.
Agora que o mundo mudou, a sociedade mudou e os papéis mudaram, estamos rapidamente a deixar de percepcionar a necessidade que temos dos homens pelo que de mais básico temos, a biologia, a genética, a sobrevivência, nossa e das crias, a continuação da espécie. E assim estamos a prescindir da emoção, por falta da razão. Será este o preço da liberdade, de escolha, que nunca tivemos? É um preço duro, para as mulheres e para os homens, pelo que de mais básico nos pertence, a biologia, a genética, a sobrevivência, nossa e das crias, a continuação da espécie. Na liberdade, sem a razão, sem a emoção e ainda assim a precisarmos de nos sentir em segurança, a solidão.