29.6.11

Árvore da Vida


Não foi boa a sensação, não é boa… A vulnerabilidade que dói… Injusta, depois do luto recente, na urgencia da paz merecida.
Ontem fui ver a "Árvore da vida". O filme mais belo que já vi, um poema... Cheio da amargura mais doentia, porque também injusta, de quem é educado a contar com Ele, para a explicação de tudo e do todo. Tão belas... As texturas, as cores, os enquadramentos, a luz e as sombras, também a contrastar, com aquelas das almas atormentadas pelo medo, da perca de identidade, que na pertença do todo, nesse estado de Graça, não poderia nunca desaparecer. Não entendem… E também por isso não aprendem a “largar” e a reconhecer, no absoluto, o lugar que nos pertence, “apenas”...
Nessa dimensão, nessa vulnerabilidade ainda que humana e que por isso dói, mas que não me pertence de fatalidade, podia perfeitamente ter visto o filme apenas feito de imagens e da banda sonora, não tivesse sido mais uma vez apanhada de surpresa, também pela vida, também dos outros. Não foi boa a sensação, aquela do filme mais belo, que vi apenas porque sem pré-aviso e que não voltava a ver. Vim para casa.